De modo que se dio una conjunción
copulativa de animales sueltos
un entrevero o incisión furtiva
en la cadencia invicta de los miedos
quedaron cicatrices poco exactas
escritas como brújulas sin norte
y un silencio en la noche imaginaria
la realidad es el arte de la herida
María Negroni, Andanza
copulativa de animales sueltos
un entrevero o incisión furtiva
en la cadencia invicta de los miedos
quedaron cicatrices poco exactas
escritas como brújulas sin norte
y un silencio en la noche imaginaria
la realidad es el arte de la herida
María Negroni, Andanza
La imagen es de Marc Riboud,
y me apetece dejar el Suzanne de Cohen:
6 comentarios:
Interesante poema! Me ha gustado bastante!
Ese final es conmovedor, aunque muy triste...hermoso poema...
Un beso
‘imagine-se... ser o alvo a abater de uma louca disposta a tudo’
Gostamos muito do seu Blog, que conhecemos através de comentários a posts de OMomentoCerto, cuja autora Cristina Fernandes está actualmente a contas com a justiça portuguesa, com julgamento marcado para Outubro próximo (e ainda tão longe),
acusada de diversos crimes violentíssimos de stalking, de perseguição, de ameaças
contra um homem que recusa relacionar-se amorosamente com ela
e contra mulheres, familiares e até crianças que lhe são próximas
trata-se da absoluta cegueira de alguém que está muito doente mas recusa tratar-se, assim como recusa a realidade que possa contradizer os seus direitos universais e absolutos
verdadeiro terrorismo unipessoal com consequências devastadoras para quem optou por conduzir a vida em paz
se a justiça dos homens já está marcada, a de Deus também virá pois toda a vida é equilíbrio e retorno
as nossas desculpas pelo desabafo mas ‘nem tudo o que parece é’
e esta alma narcísica e perversa alimenta-se de elogios num ego que não reconhece ‘ao outro’ qualquer liberdade, para além da sua vontade e da sua leviandade
o Bem, a quem o pratica e a quem o procura
felicidades para os dias de hoje e de amanhã
vamos continuar por aqui, porque não estamos sós
www.stalkingvictims.com
Sofia Cordis
Madre mía, Suzanne, la de veces que he cantado y llorado esa canción. Hermoso acompañamiento para el poema (magnífico) y la imagen (desolada).
Un abrazo
Gostei imenso do poema. Das cicatrizes pouco exactas "y un silencio en la noche imaginaria
la realidad es el arte de la herida"
Um beijo, Amigo.
escritas con burbujas , que exkisitez
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